domingo, 29 de junho de 2008

Euro 2008 - Análise


Portugal: Realizou dois bons jogos na fase de grupos sendo a primeira equipa a qualificar-se para os quartos de final. Contra a Alemanha fomos surpreendidos por um contra-ataque rápido e por dois livres que deveriam ter sido estudados e deveriam de ter sido melhor defendidos. Acabou o sonho nos quartos de final mas é preciso ter em atenção que a selecção está a ser estruturada de novo com a entrada de novos talentos, de jogadores mais jovens que precisam de ganhar experiência e confiança vamos esperar para ver o que o futuro nos reserva, mas com jogadores como Ronaldo, Nani, Quaresma, Veloso, Moutinho, Meireles, Pepe, Bosingwa entre outros só podemos esperara coisas boas...aguardamos também pela escolha do Seleccionador, mexa-se Sr. Madaíl.

Altos: Sem dúvida a prestação da Rússia, só é surpresa para quem nao viu o Zenit a jogar este ano, uma equipa semelhante à selecção no que toca aos jogadores e também pelo facto de possuir um treinador Holandês o que mistura dois tipos de futebol que estão a dar bons resultados.
Guus Hidink é sem dúvida um grande treinador, já o tinha provado com a Coreia onde conseguiu o quarto lugar do Mundial de 2002 e com a Austrália em 2006 onde passou aos oitavos de final e foi injustamente eliminado pela Itália com um penalty fantasma, nesse mesmo foi campeão pelo PSV.
Arshavin foi sem dúvida o motor da máquina Russa e quando ele falhou, todos os processos ficaram presos e toda a equipa falhou. É verdade que não foi só ele que foi influente na Rússia mas as espetaculares exibições contra a Suécia e Holanda onde marcou dois golos e foi por duas vezes o Man of the Match para a Uefa provam bem a sua importância na selecção, mais uma aposta de Hidink que mesmo sabendo que este nao iria jogar os dois primeiros jogos decidiu convocar o jogador. Arshavin é um misto de velocidade técnica e pura fantasia...A liga espanhola espera por ele.
David Villa consagra-se a nível internacional como melhor marcador do Europeu, falta o salto para um gigante da Europa.

Baixos:A fraca prestação, da fraca campeã Europeia Grécia. Selecções como a França e a Suécia desiludiram e a própria Itália que, apesar de se ter qualificado para os quartos nunca deslumbrou com a qualidade do seu futebol sendo a eliminação merecida.
O facto de nenhuma das Selecções "caseiras" ter passado da fase de grupos.

Em análise geral penso que tivemos um Euro com boa qualidade, com bons jogos onde surgiram novos talentos, confirmaram-se outros tantos e onde se confirmou a supremacia da melhor equipa de todo o Euro a Espanha.

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